as viagens de gulliver


Lemuel Gulliver (Jack Black)é um funcionário encarregado de entregar correspondência em um jornal de Nova York. Depois de uma confussão com a editora de turismo(Amanda peet)pela qual é apaixonado,mas nunca teve coragem de se declarar,Gulliver tem a missão de escrever uma matéria sobre os segredos do Triângulo das Bermudas,onde após uma tempestade ele é arremessado para uma terra desconhecida,chamada Lilliput. Neste fantástico mundo novo, Gulliver é o maior do mundo - em tamanho e ego - especialmente depois que ele começa a contar estórias, dizer-se criador das grandes invenções do seu mundo, e colocar-se no centro dos principais eventos históricos. A posição de Gulliver é aumentada ainda mais quando ele lidera os seus novos amigos em uma batalha contra seus tradicionais inimigos. Mas quando Gulliver perde tudo e coloca os Liliputianos em perigo, ele deve encontrar uma maneira de desfazer o mal que causou. Gulliver só se torna um verdadeiro gigante entre os homens quando ele descobre que ser grande por dentro é que conta.
A grande verdade do filme é:
Se você foi ao cinema esperando ver a grande odissséia escrita por Jonathan Swift,então você também foi enganado (se pagou pelo 3D,então você foi enganado mesmo).
Logo de cara vemos que estamos diante de mais uma das versões modernas de Hollywood para os grandes clássicos e como sempre vemos obras primas sendo estragadas no cinema,o que era pra ser uma ferramenta que tornaria a historia mais conhecida e apreciável á aqueles que não são fãs da literatura,acabou se transformado numa maneira de ganhar dinheiro a toda custo,já começa pela mania de que todo filme agora é 3D,o que é lamentavél por parte de quem trabalha nesse ramo e tende a dar o seu melhor.
Com um filme cheio de cliches que poderiam serem melhores aproveitados, e momentos vergonha alheia.RobLetterman tenta impedir o que seria um fracasso eminente escalando Jack Black como Gulliver,e ele cumpre seu papel,segurando o filme pelo seus carisma,mas não inova em nenhum momento,muito longe da atuação brilhante do professor que conhecemos em a escola de rock.
Emily Blunt parece desesperada para que tudo termine logo,o que não é de se espantar já que ela recusou a oferta de ser a viúva negra em o homem de ferro dois,para ser a princesa de Lilliput(vai entender né),e temos também Billy Connolly,desperdiçando seu talento como o afetado rei.
No geral o que se pode dizer é que adaptar livros para a tela de cinema não é o forte de Hollywood.Eu não sou contra querer fazer versões modernas de clássicos já consagrados,até porque as novas versões ajudam a conquistar novos públicos,mas pegar a obra prima de jonathan swift e transforma-la numa sequência de cenas forçadas,feitas exclusivamente para fazer o publico rir,é zombar da historia tão cheia de ensinamentos,e criticas a sociedade tão bem escrita por Switf. Não foi dessa vez que Letterman se consagrou como um grande diretor,assim como espanta tubarões ele sempre tende a fazer filmes que beiram ao engraçadinho e tedioso.

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